Instituto de Constelações Familiares Brigitte Champetier de Ribes / Brasil

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"Eu escolho a vida" a cada hora em ponto

Convidamos você, a cada hora, a criar uma nova vibração ao redor do mundo, dizendo “EU ESCOLHO A VIDA” junto com milhares de pessoas. Todos juntos a serviço da vida.



Perguntas e respostas, As constelações familiares mediais V, Maio 2013

Homem: Uma pergunta sobre como podemos colocar os representantes através do que vivenciaram.

Hellinger: Os representantes são levados à outra dimensão. Uma dimensão que se encontrava fechada para eles até agora. São levados por uma consciência expandida. Porém, muitas vezes, também se torna pesado. Mesmo assim, vejo-o sempre como um benefício.

E devemos considerar algo mais. Não é casualidade que esteja destinado para eles. Por esse motivo, surpreendem-se de como são levados. Mas é que também é algo referente a eles. E muitas vezes também pergunto: Quem deseja? E as pessoas levantam a mão. Ao escolhê-las também estou em conexão com elas. E elas com o que se está desenvolvendo.

Foi uma pergunta importante.

Outro homem senta-se ao lado de Hellinger.

Homem: Durante a meditação, para onde nos caminhamos diante do escuro, eu senti como uma retirada de todos esses carmas que existem e das dualidades nas quais nos encontramos. No entanto, diante disso, eu me senti neutral. Essa sensação de ser neutral é a vivência correta quando nos enfrentamos à escuridão do vazio?

Hellinger: Realmente nos sentimos neutrais. Porque nos encontramos além das emoções. E nos sentimos amplos.

Homem: Minha visão se ampliou.

Hellinger: Essa é a amplitude. Entretanto, regressamos daí. Regressamos diferentes. Obrigado.

Outra pergunta

Mulher: Se bem tinha o desejo de ajudar, não estava preparada, não podia fazê-lo. Quando me pediam ajuda eu não a dava. Porque se ajudasse as pessoas, não estaria no lugar certo. Seria como interferir nos seus destinos. E por outro lado, se realmente tivesse este conhecimento, deveria dá-lo às pessoas. Compreendi que o que cabe é neste instante.

Hellinger: Eu somente escutei. E isso é suficiente.

Outra pergunta

Homem: Vimos o importante que são para as crianças o papai e a mamãe. Minha pergunta é: Como está isto relacionado com as grandes migrações que existiram, com os despejos e com as grandes imigrações?

Hellinger: É uma pergunta importante. Também como nos comportamos. Que atitudes nós tivemos perante as guerras? Por exemplo, a última guerra. Isto irei mudá-lo um pouco. E se quiser, arrume algo, mas não agora.

Todas as vítimas integram-se e caminham pela sua vez. E tenho a imagem de que não se encontram detrás de nós. Nós somos quem as seguimos. São movimentos incríveis, porém o indivíduo é levado e integrado a esse movimento grande para conseguir realizar sua totalidade. Claro que não respondi sua pergunta. Quem pode responder uma pergunta semelhante?

E isso dá certa liberdade. Este contexto é válido também, não há nada bom nem nada ruim. No entanto, há algo poderoso.

Outra pergunta

Mulher: No México trabalho com seguranças e policias. E em muitos deles observo um movimento, não para a morte senão para os excluídos.

Existem outras forças, e como se lida com elas?

Quando eles falam e fecham os olhos, tanto eles, como eu, percebemos uma energia escura.

Hellinger: Do lado da policia, por um lado me sinto seguro, pelo outro lado sinto medo. E admiro-a. Admiro-a. Entretanto muitas vezes a policia não tem nosso reconhecimento. Talvez porque temos medo. Quando vejo a policia sinto-me aliviado. Para mim são heróis. Não heróis admirados, tampouco devemos estar orgulhosos do que fazem, mas eu os amo. Com respeito. Tem uma bela tarefa. E eu me coloco detrás de você. Ok?

Mulher: Obrigada.

Outra pergunta

Homem: Supondo que conheçamos todas nossas debilidades e nossas fortalezas, como fazemos para viver por cima de nossas debilidades e fortalezas?

Hellinger: Surge-me um aforismo. Sem nossas deficiências nos tornamos inumanos. Com nossas deficiências nos tornamos gentis para as outras pessoas. Eu integro e carrego comigo essas deficiências, além disso, sigo-as. Deixo-me levar pelas mesmas. Detrás delas me sinto seguro. Perante tudo, tenho a segurança de que serei amado. Ok.

Hellinger: Continuemos com uma constelação. Quem quer?

Aproxima-se um homem.

Hellinger: Surge-me uma frase. Não para ele. Uma frase geral: Suficiente é mais.

De que se trata?

Homem: Trata-se do meu matrimônio, do meu casamento. Muitas vezes sinto que desejo ir embora.

Hellinger: Está casado?

Homem: Sim.

Hellinger: Quantos anos?

Homem: Sete anos.

Hellinger: Tem filhos?

Homem: Sim.

Hellinger: Quantos?

Homem: Um filho.

Hellinger: Homem ou mulher?

Homem: Um homem. Bem e agora que faço? Um homem.

Coloque-se. Você é seu filho. Uma mulher. Coloque-se aí.

A mulher chora. Hellinger diz para o homem: Agora se integre e coloque-se diante dela.

Hellinger pega outro representante: Coloque-se aí.

O pai vai com o filho, a mulher fica olhando para outro homem.

Hellinger: Obrigado. Feche os olhos e diga para seu filho: Sou seu pai e sua mãe. Está bem assim?

Homem: Obrigado.

Hellinger: Um pai é mais que um homem.

Fechem os olhos.

Olhamos para nosso relacionamento de casal e para nossos filhos. Com quem estão seguros nossos filhos? Com a mãe ou o pai? Com quem podem sobreviver? Ok. Está bem.

O ausente

Agora desejo fazer uma meditação com vocês.

Dirigimo-nos ao nosso relacionamento de casal, à distância.

E agora fechem os olhos. Olhamos para longe e aguardamos aquilo que falta. A pessoa que falta conosco e com nosso parceiro. E, ás vezes, é um gêmeo. Outra criatura da família, por exemplo, um aborto, ou um parceiro anterior do pai ou da mãe. Seja o que for é como se alguém se levantasse da sua tumba e de repente aparecesse. E assim é como esperamos. Até que algo se coloque em movimento e encontre seu caminho de retorno para casa.

Desta maneira olhamos para nosso parceiro, de quais pessoas que se mantêm ocultas ou que são um segredo está rodeado? Rodeiam meu parceiro como uma fita, como a auréola de um santo. Agora o parceiro se ilumina e brilha de outra forma e nós também. E deste modo olhamos para nosso parceiro nos olhos. Para seus olhos iluminados.

Isso é monogamia. Dois muitos se transformam em um. Então podemos tratar de forma muito mais relaxada nosso relacionamento de casal e ver nosso parceiro.

Desejaria continuar com este assunto: relacionamentos de casal. Talvez com um relacionamento de casal em rompimento. Então esperemos que os santos se aproximem. A glória dos santos. Que casal presente deseja trabalhar?

Um casal se aproxima.

Hellinger: Que número de relacionamentos?

Homem: O terceiro.

Hellinger: Filhos dos relacionamentos?

Homem: Somente deste. Dois filhos, 5 e 8 anos.

Hellinger: Então, eu precisarei de três mulheres. Você as escolherá.

Procurem seu lugar, sintam onde devem colocar-se. E eu agora escolho um homem para ele. Quem quer?

A primeira mulher olha para o homem, colocam-se um ao lado do outro. A segunda mulher olha para um morto e a terceira para a primeira mulher e para o homem.

Hellinger: Dois representantes para os filhos. Procurem seu lugar.

Um dos filhos olha para a terceira mulher e o outro para a segunda. A segunda abraça um dos filhos.

Hellinger: Ela teve um relacionamento anterior?

Homem: Sim.

Hellinger: Quem representa o filho? O parceiro anterior.

E esse é um filho abortado.

Ao lado da mesma mulher se ajoelha uma mulher, uma nova representante.

Hellinger: Assim se vê como se não tivesse filhos. Não tem nada que dizer. Um aqui, outro para lá. Agora tome todos e leve-os para sua aura. Todos.

A segunda mulher incorpora-se do chão e aproxima-se ao representante do homem. Posteriormente afasta-se dele e coloca-se ao lado da primeira mulher.

Hellinger diz para a representante da mulher atual: Faça a mesma coisa. Leve seus relacionamentos anteriores para sua aura e integre-os.

A mulher abraça o outro filho. Incorpora-se outra pessoa para representar uma morta.

Hellinger: agradeço os representantes. Agora se derrubaram algumas imagens ideais sobre o relacionamento de casal. O relacionamento de casal com sucesso sempre é uma poligamia, é um cosmos, o relacionamento com muitas pessoas.

Fechem os olhos.

Dirigimo-nos a nossa aura e à aura do nosso parceiro. Primeiro a nossa e daí nos conectamos com sua aura. Ambas as auras se encontram. Como se sentem com isto? Mais leves? Mais arredondados? Mais cheios?

Do lado de Hellinger se senta um homem.

Hellinger: Uma frase que não entendo. A frase é: Acabou. Por fim acabou.

De que se trata em detalhe?

Homem: A pergunta de base foi se a parceira com a qual estou tem um lugar do lado dos meus dois filhos.

Hellinger: Uma segunda mulher jamais tem um lugar do lado dos filhos anteriores. As crianças jamais poderão aceitá-la. Sempre se dirigirão contra ela. E então a pergunta é qual é aqui a solução?

Ela dirá para seus filhos: somente sou a mulher do seu pai. Pertencem ao seu pai e a sua mãe.

Pelo mesmo motivo, tampouco deve preocupar-se por eles. Assim os filhos sabem que com esta mulher estão seguros.