“Ayuda a la vida”, janeiro 2011, www.hellinger.com
O trabalho que resulta nos traz uma remuneração. Nós a chamamos de recompensa pelo nosso trabalho. Nós ficamos contentes com essa remuneração. É a merecida recompensa pelo nosso trabalho. Para que ela nos deixe contentes deve corresponder-se com o trabalho realizado.
Essa remuneração é um aumento de vida e das possibilidades de vida. Ela favorece a nossa vida e também a vida de muitos outros, os quais nós servimos com nosso trabalho. Essa remuneração é, em primeira linha, uma remuneração de vida.
Por isso, exigimos pelo nosso trabalho sua correspondente recompensa. Se essa recompensa nos for negada, nossa alegria pelo trabalho e nossa eficiência decairão e com ela nossa alegria de vida e a produtividade em nossa vida.
Sempre que trabalhamos, o fazemos, dentro do possível, procurando conseguir uma remuneração. Essa remuneração é para nós parte do nosso sucesso, uma parte importante.
Ao contrário, evitamos o que nos traz perdas. Nós deixamos aquilo que aporta pouco a nossa vida. Colocamo-nos em busca de um trabalho lucrativo e uma tarefa proveitosa.
A maior remuneração vem da mão do que está a serviço da vida futura. Existe uma remuneração maior do que os próprios filhos? Que trabalho vale mais a pena do que o que está a serviço deles?
Cada remuneração serve, finalmente, a vida que vem depois de nós. Nessa vida se mede a remuneração. Somente ela continua.