Instituto de Constelações Familiares Brigitte Champetier de Ribes / Brasil

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"Eu escolho a vida" a cada hora em ponto

Convidamos você, a cada hora, a criar uma nova vibração ao redor do mundo, dizendo “EU ESCOLHO A VIDA” junto com milhares de pessoas. Todos juntos a serviço da vida.



As ordens do sucesso

“Ayuda a la vida”, janeiro 2011, www.hellinger.com

Demitir

Demitimos um colaborador quando seu rendimento fraqueja. E ao mesmo tempo, aliviamo-lo de uma preocupação, a de se colocar em situação de dívida, o qual vai além da relação de trabalho. Senão, os papeis se invertem. Ele exige em vez de dar, e nós damos em lugar de exigir.

Aqui, trata-se de fixar os limites, para ele e para nós. Aquele que reivindica, tem que dar também. Aquele que dá, pode e deve reivindicar o conveniente.

Qual é o processo interno ao que chegamos? Desde um princípio, ambas as partes têm que saber que se trata de uma relação de igual para igual, de duas partes autônomas entre si, na qual não se instalam expectativas secretas nem se produzem benefícios que vão além desta relação. Se o colaborador se comportar como se tivesse direito a receber mais do que produziu, como por exemplo, ser cuidado por nós como uma criança em sua família, e se nós aceitarmos isso, os papeis se inverterão.

Em sentido inverso, não posso esperar mais dele do que o desígnio, a serviço do qual estou, exige. Eu estou tomado a serviço de um desígnio, aqui também de igual para igual. Sirvo o desígnio e o colaborador me serve, na medida do serviço realizado. Se diminuir meu serviço, diminuirá o desígnio. Se o desinteresse do colaborador por mim e pelos outros for evidente, meu interesse e esforço por ele também diminuirão. Então, o demitirei e o substituirei por outro.

Em ambos os casos, trata-se do serviço que serve um propósito que sobrepassa o nível do pessoal. Afinal de contas, o serviço serve o avance e é medido por ele. Quando deixemos de servi-lo, ele nos deixará. O resultado é o determinante, aqui também.

Também nos demitimos, quando nosso serviço não se corresponde mais com a meta. Retiramo-nos e deixamos o lugar para outros.

Podemos perguntar-nos se estamos envolvidos com amor na meta, e se alegramo-nos quando resulta. Conserva ela a prioridade ou retrocede a um rango secundário, reduzindo-se em vez de crescer? Quando a meta for ameaçada de abandono por nós, a ordem se restabelecerá assim que encontre novamente seu lugar de prioridade. Servimos a meta e ela nos servirá, enquanto continuemos servindo-la.

Então, podemos ficar, tal como outros. De que maneira? Provisoriamente, enquanto tenhamos cuidado e nosso serviço cresça em vez de diminuir. Assim, mantém-se também a vida, até que seu serviço fraqueje e por fim nos demita.

A Economia

O trabalho que resulta nos traz uma remuneração. Nós a chamamos de recompensa pelo nosso trabalho. Nós ficamos contentes com essa remuneração. É a merecida recompensa pelo nosso trabalho. Para que ela nos deixe contentes deve corresponder-se com o trabalho realizado.

Essa remuneração é um aumento de vida e das possibilidades de vida. Ela favorece a nossa vida e também a vida de muitos outros, os quais nós servimos com nosso trabalho. Essa remuneração é, em primeira linha, uma remuneração de vida.

Por isso, exigimos pelo nosso trabalho sua correspondente recompensa. Se essa recompensa nos for negada, nossa alegria pelo trabalho e nossa eficiência decairão e com ela nossa alegria de vida e a produtividade em nossa vida.

Sempre que trabalhamos, o fazemos, dentro do possível, procurando conseguir uma remuneração. Essa remuneração é para nós parte do nosso sucesso, uma parte importante.

Ao contrário, evitamos o que nos traz perdas. Nós deixamos aquilo que aporta pouco a nossa vida. Colocamo-nos em busca de um trabalho lucrativo e uma tarefa proveitosa.

A maior remuneração vem da mão do que está a serviço da vida futura. Existe uma remuneração maior do que os próprios filhos? Que trabalho vale mais a pena do que o que está a serviço deles?

Cada remuneração serve, finalmente, a vida que vem depois de nós. Nessa vida se mede a remuneração. Somente ela continua.

O produto

O produto é o fruto de uma maturidade conseguida. Vem com o tempo e no seu tempo certo. Além do nosso trabalho, o produto depende das condições favoráveis. Por isso, para conseguir o produto desejado devemos criar as condições favoráveis para sua realização. Por exemplo, um ambiente propício que se ajuste ao produto do nosso trabalho e lhe permita crescer. Nossa remuneração depende, amplamente, de uma situação de rentabilidade.

O produto, em sentido original, é algo que evoluiu. Ele se baseia em algo que o transporta. Muitas coisas devem atuar conjuntamente de um modo coordenado para que algo o transporte e nos o obsequie.

 

Um produto deste tipo beneficia muitas pessoas. Ele mede-se pelo modo em que presta serviço, a nós e aos outros. Tem seu próprio valor intrínseco, um valor de vida.

Também, a remuneração é um produto. Nosso produto é medido, frequentemente, pela remuneração. Entretanto, existe entre ambos uma hierarquia. Primeiro, vem o produto, depois a remuneração.

A pergunta é: Para que olhamos primeiro em nosso sucesso? Olhamos primeiro para o produto, e somente em sintonia com ele para a remuneração? Olhamos primeiro para a remuneração? Pelo desejo de ganhar, colocamos, às vezes, o produto em jogo? Se a remuneração for o objetivo principal, quanto tempo ela permanecerá sem o produto que a transporta?

Se rastrearmos o que acontece dentro de nós quando nossa atenção estiver orientada, em primeiro lugar, à remuneração sentiremos a diferença. Especialmente, quando percebermos o que muda em nossos colaboradores, quando seu trabalho estiver menos a serviço do produto do que da ganância.

Tanto a eles quanto a nós nos produz satisfação, primeiro, o produto e, depois, a remuneração. Quando nós olharmos primeiro para a remuneração, o que nos faltará fazer - para nós e para eles - pelo produto?

Aqui, fica em evidência uma ordem do sucesso. O sucesso segue um produto, cujo sucesso e seu produto beneficiam a muitas pessoas. Eles serão respeitados e bem-vindos.

Ali onde a remuneração estiver em primeiro plano, depois de um tempo, poderemos observar: assim como se ganhou, assim se perdeu.

Somente o produto resulta ser para nós e, para os outros, a verdadeira remuneração – uma remuneração que permanece.