Instituto de Constelações Familiares Brigitte Champetier de Ribes / Brasil

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"Eu escolho a vida" a cada hora em ponto

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Relações terapêuticas

Oaxaca 2003

Relações terapêuticas

Desejo dizer algo sobre a ajuda. Depois de uma primeira sessão, houve várias pessoas que foram para o cliente com quem eu tinha trabalhado. Utilizaram-no tratando de consolá-lo. Quem foi forte aqui? O cliente foi forte e os ajudantes fracos.

Este tipo de comportamento é comum em muitos terapeutas. Eles consomem a vida dos seus clientes, mantêm-se vivos através dos seus clientes.

Como podemos fugir disto? É una grande tentação para todos os que ajudam.
Entregamos o cliente aos seus pais, aos seus ancestrais e ao seu destino. Então, retiramo-nos até que tenhamos alcançado a distância apropriada e esperamos. Nesse espaço, pode colocar-se em evidência se é permitido ajudar, ou somos obrigados, ou se estamos chamados a ajudar, ou se devemos retirar-nos. E, desta maneira, sintonizamo-nos com forças maiores que vão além das nossas necessidades pessoais.

O maior perigo é a chamada relação terapêutica.
Que é uma relação terapêutica? Um cliente chega, apresenta-se como fraco e necessitado. De fato, o cliente apresenta-se como uma criança, e o terapeuta responde com os sentimentos correspondente de empatia. Nesse momento, o terapeuta torna-se uma mãe e o cliente permanece como uma criança. Nesta relação ninguém poderá crescer, nem o cliente nem o terapeuta. Este tipo de ajuda não é exigente, não supõe nenhum desafio, assim todos podem ajudar um cliente.

No entanto, devemos parar-nos no oposto e ver, além do cliente, seu destino pessoal e talvez também sua culpa pessoal, sem se movimentar, somente expondo-se como um oposto sem ser movido por nenhum dos seus sentimentos, mas esperando que sua alma contenha a força. Desta maneira, o cliente cresce e esta é a melhor maneira de crescimento pessoal. No entanto, isto requer renunciar à relação terapêutica.

Não obstante, assim é como se capacita aos terapeutas, para ter empatia com o cliente, porém não tem empatia com sua mãe, nem com seu pai, nem com o destino do cliente. É uma relação muito estranha e frequentemente muito perigosa tanto para o cliente como para o terapeuta. Este tipo de terapeuta se esgota rapidamente e, evidentemente, isto tem consequências na sua saúde pessoal. Manter a distância permite que predomine a alma do cliente. E desde essa distância podemos apoiá-la. E, às vezes, é suficiente com parar ou com ficar quieto.