Revista Hellinger junho 2007
Tradução: Nelly Zule
As diferentes consciências são campos do Espírito. A primeira, a consciência individual, é estreita e de alcance limitado. Levada pela sua diferenciação entre bem e mal, somente reconhece alguns membros do go a outrrupo, excluindos.
A segunda consciência, a coletiva, é mais ampla. Representa os interesses daqueles que são excluídos pela consciência individual. Por este motivo, freqüentemente, ambas estão em conflito. Porém, esta segunda consciência também tem seus limites já que somente abrange os membros de um mesmo grupo.
A terceira consciência, a do Espírito, vence as fronteiras das outras consciências, fronteiras estabelecidas pela distinção entre bem e mal, entre pertencimento e excluído.
Vivenciamos a consciência individual como boa e má consciência. Com boa consciência nos sentimos bem, com má consciência nos sentimos mal. ¿o que acontece quando temos boa consciência? ¿ o que acontece quando temos má consciência? ¿o que precede a boa ou a má consciência e o que nos condiciona a experimentá-la como boa ou como má?
Se observarmos atentamente nossa boa e nossa má consciência, podemos perceber que a má consciência aparece no momento que pensamos, sentimos ou fazemos algo que não responde às expectativas ou exigências das pessoas ou dos grupos aos quais pertencemos, por eleição ou por obrigação.
Isto significa que nossa consciência vela por nossa permanência no grupo. Ela detecta no ato se nossos pensamentos, desejos e atos ameaçam nosso vínculo com o próximo ou nosso pertencimento ao grupo. No momento que nossa consciência percebe, a través de nossos pensamentos, sentimentos e atos, que nos afastamos destas pessoas e deste grupo, reage com o sentimento de angustia pela eventual perda do vínculo com eles. Percebemos esta angustia como má consciência.
Ao contrário, quando pensamos, desejamos e atuamos em resposta às expectativas e exigências do grupo ou das pessoas, sentimos pertencer de maneira segura. O pertencer assegurado nos provoca sentimentos de bem-estar. Acalma-nos o medo gerado por estar isolados, solitários e indefensos. A segurança de sentir-nos participantes do grupo é traduzida por uma boa consciência.
A consciência individual, pois, nos vincula às pessoas e aos grupos que são importantes para nosso bem-estar e nossa vida. Esta consciência nos vincula às pessoas e aos grupos específicos excluindo a outros e, por tanto, é uma consciência estreita.
Esta consciência tinha um significado eminente quando éramos crianças. As crianças fazem o possível por pertencer ao grupo, caso contrário e sem este vínculo e este pertencimento, estariam perdidas. A consciência individual garante nossa supervivência dentro dos grupos que são significativos para nós e entre as pessoas encarregadas dela. Por tanto, não podemos minimizar sua importância. Este fato é observado no valor que lhe damos em nossa sociedade e cultura.
Em relação a isto, podemos observar que a diferença que advertimos entre bem e mal corresponde às diferenças dentro da consciência individual. Estas diferenças estabelecem claramente até que ponto algo garante nosso pertencimento e até que ponto o coloca em perigo.
O que nos garante o pertencimento é vivenciado como algo bom. É experimentado como boa consciência, sem que reflexionemos demais sobre a possibilidade de que, visto mais de longe, possa revelar-se, talvez bom, porém, talvez ruim para nós ou para os outros. Aqui a sensação do bem se limita a uma sensação, sem reflexão. É percebida como boa consciência.
Assim é como, nas amplas esferas, o bem é percebido e defendido como algo bom, sem aprofundar, sem uma olhada de maior alcance e alheia àquele campo, que pudesse averiguar melhor o que existe de estranho ou inclusive perigoso para muitos, mais do que parece a primeira vista.
O mesmo serve para o mal, mesmo que percebamos o mal com maior potencialidade que o bem, pela angustia que nos provoca, angustia pela perda do direito a pertencer e com ele, nosso direito de viver.
A diferença do bem e do mal está colocada ao serviço da sobrevivência no grupo, da sobrevivência do individuo no seu grupo.
Detrás da consciência que sentimos, existe outra consciência. Uma consciência muito potente e pelos seus efeitos muito mais forte que a consciência individual. Porém, no nível de nossa percepção sensorial, mantém-se amplamente inconsciente. ¿Por quê? Porque na nossa sensação, a consciência individual tem precedência sobre ela.
A consciência coletiva é uma consciência de grupo. Enquanto que a consciência individual é percebida pelo individuo e está ao serviço do seu pertencimento pessoal e sua sobrevivência, a consciência coletiva abrange na sua visão a família e o grupo como uma totalidade. Pelo qual, estaria ao serviço da sobrevivência do grupo por encima do preço da vida do individuo, se fosse necessário. Está ao serviço da integridade deste grupo assim como das ordens que garantem da melhor forma sua sobrevivência.
Quando os interesses do individuo opõe-se aos interesses do grupo, a consciência individual opõe-se igualmente à consciência coletiva.
¿A consciência coletiva está ao serviço que quais ordens? ¿Como estas ordens são aplicadas?
A primeira ordem a qual esta consciência está ao serviço é a seguinte: cada membro de cada grupo desfruta do mesmo direito de pertencer. Quando alguém se sente excluído, seja pelo motivo que for será representado ulterior e obrigatoriamente por outro membro do mesmo grupo. Comparada com a consciência individual, a coletiva parece amoral. Isto significa que não marca diferença entre bem e mal nem entre culpado e inocente. Porém, em troca, protege a todos de maneira imparcial. Sua meta é cuidar da integração de cada um no grupo ou restabelecê-la quando é denegada.
¿ o que acontece quando a um membro lhe é reusado o direito de pertencer? Pois a consciência coletiva o reintegra no grupo de una maneira particular, conseguindo um representante dentro da família sem que este seja consciente disto.
¿Como é possível esta reintegração? Um membro da família se encarrega de representar o excluído e seu destino. Adota sua forma de pensar, seus sentimentos, seu modo de viver, adoece e até morre de jeito similar. Este membro familiar está ao serviço da pessoa excluída e representa seus direitos. Em certo modo é habitado pela pessoa excluída, sem perder por tanto seu próprio eu. Quando pessoa excluída recupera seu lugar, o membro que a representa estará, novamente, livre.
Não podemos afirmar que a pessoa excluída deseje ser representada a qualquer preço, porém, às vezes, observamos que sim, por exemplo, quando quer machucar alguém da família. Mais bem é esta consciência coletiva, em primeiro lugar, a que precisa esta representação e a provoca graças a uma intrincação. Esta consciência busca reconstruir a integridade do grupo.
Existe aqui o perigo de imaginar-nos esta consciência como se fosse uma personalidade perseguindo seus objetivos com um juízo maduro.
Não é o caso, esta consciência atua de modo instintivo, como um instinto de grupo que cuida somente de uma meta: salvaguardar a integridade e recreá-la. Por conseguinte é cega também na seleção de seus meios.
Podemos observar se as pessoas são atraídas para representar membros excluídos da família ou não, pessoas que são influenciadas e impulsionadas por esta consciência. Temos que observar que ninguém perde seu pertencimento quando morre. Isto quer dizer que os membros falecidos da família são tratados por esta consciência do mesmo modo que os vivos. A morte não separa ninguém de sua família, porém, sim abarca os vivos e os mortos do mesmo jeito. A consciência coletiva insiste em trazer os mortos de volta ao campo familiar, os que foram afastados mais que o resto. Isto quer dizer que o que morre perde sua vida presente, porém nunca sua vinculação.
Chegou a hora de enumerar quem pertencem à família e são incluídos e dirigidos pela consciência coletiva. Começarei com os membros mais próximos. São membros da família, submetidos a esta consciência coletiva, os seguintes:
- os filhos. Nós e nossos irmãos. São irmãos também os bebês nascidos mortos, os abortados e freqüentemente, os filhos que partiram cedo. Neste último caso, existe a crença que podemos esquecê-los. Pertencem também os filhos cuja existência é mantida em segredo, assim como as crianças abandonadas.
Para a consciência coletiva todos pertencem e ela e se encarregará de recordar-los e reintegrar-los. Serão cegamente reintegrados, sem consideração para justificações ou desejos.
- a geração anterior dos filhos pertence os pais e seus irmãos de sangue, todos seus irmãos tal como o descrevi para os filhos. Os casais anteriores de cada pai pertencem à família. No caso de que sejam rejeitados ou excluídos, mesmo se já faleceram, será representados por um dos seus filhos até que possamos recordá-los com amor e aceitá-los.
Quero interromper a enumeração e dizer algo sobre como podemos buscar os excluídos. Isto somente é conseguido com amor.
¿Que amor? Um amor profundo. Um amor sentido como dedicação ao outro, tal como é. Um amor sentido como tristeza pela perda, sentido particularmente como dor pelo dano que fizemos ao outro.
Neste amor sentimos também quando o outro é alcançado, quando é reconciliado, quando lhe é permitido sossegar-se, quando lhe é deixado tomar seu lugar e nele permanecer. É quando a consciência coletiva se apaziguará.
Aqui o vemos: esta consciência está ao serviço do amor, um amor igual para todos os que pertencem a esta família.
Continuo com a lista dos que pertencem a nossa família e beneficiam-se do abraço e da proteção desta consciência.
Na geração anterior dos pais estão os avôs, mesmo sem seus irmãos, exceto no caso de um destino particular. Seus parceiros anteriores também pertencem.
Pertencem uns ou outros bisavôs, porém com pouca freqüência. Até aqui mencionei principalmente os parentes consangüíneos assim como os casais anteriores de pais e avôs.
Depois deles pertencem a nossa família os que, com sua morte, nos trouxeram um beneficio. Por exemplo, no caso de uma herança importante. Também pertencem os que permitiram o enriquecimento da família pagando com seu corpo e sua vida.
Relacionado com o tema da riqueza, pertencem ao campo familiar às vítimas de atos violentos cometidos por membros da família, especialmente os que foram assassinados. A família tem que olhá-los, com amor e com dor.
Por último, o que para alguns lhes possam custar esforço. Quando um membro da família é vítima de um crime, especialmente se foi levado à morte, seu perpetrador pertence à família. No caso em que o excluamos ou o rejeitemos, se encontrará sob a prisão da consciência para posteriormente ser representado na família. Queria chamar a atenção sobre o seguinte: tanto os perpetradores como as vítimas se atraem mutuamente. Experimentam plenitude assim que se encontram. A consciência coletiva não faz diferença entre eles.
Antes de continuar, quero mencionar algo sobre a compensação nestas duas consciências. A necessidade de compensação entre dar e tomar e entre ganhar e perder é um movimento da consciência.
A consciência individual, que percebemos como boa ou má consciência e como inocência ou culpa, vela pelo equilíbrio entre o dar e o tomar com sentimentos similares, isto é, com sentimentos de inocência ou culpa e boa ou má consciência. Exceto que aqui a culpa e a inocência se manifestem de outra forma.
A culpa é neste caso percebida como obrigação, quando recebo ou tomo algo sem ter dado nada equivalente em compensação. A inocência aprecia-se como ausência de obrigação. Este sentimento de inocência e liberdade surge quando podemos receber assim como dar de um modo que, para nós o dar e o tomar estão equilibrados.
Devemos acrescentar que podemos alcançar a compensação, o equilíbrio, de outra maneira. No lugar de devolvermos algo de igual valor, por exemplo, aos nossos pais, o que não sempre é possível, podemos dá-lo mais longe, aos nossos filhos.
Compensamos também com a dor. É outro movimento da consciência. Quando machucamos alguém, queremos sofrer em contrapartida, outorgando-nos posteriormente boa consciência. Esta forma de compensação é o que conhecemos como expiação. porém devemos precisar: esta necessidade é egocêntrica já que não brinda nada ao outro e nem pode compensar nada. Não obstante a expiação permite, freqüentemente, que o outro se sinta menos sozinho na sua dor.
Esta forma de compensação não tem muito a ver com o amor. É mais bem um movimento impulsivo e cego.
A necessidade de compensar aparece também quando alguém nos prejudicou. Queremos devolver-lhe a dor. A necessidade de compensação transforma-se em necessidade de vingança. Porém a vingança lhe compensará somente naquele instante, despertando em todos os outros participantes um desejo de vingança maior. Com o qual acaba machucando a todos.
Na consciência coletiva existe também o movimento de compensação, porém, amplamente oculto em nossa consciência. Na verdade, quem representa um excluído não sabe o que está compensando. A compensação neste caso é o movimento de um tudo superior que busca o equilíbrio de um modo impessoal, escolhendo para isso "inocentes" no nível da consciência individual.
Isto pode ser comparado com um processo de cura. Aqui também quem foi ferido é reconstruído sob a influência de uma força superior. A consciência coletiva deseja trazer novamente ao campo algo que foi perdido. E assim, restabelecer ordem no conjunto para poder saneá-lo.
Voltando às ordens da consciência coletiva, direi algo sobre a segunda ordem , quando esta é danificada, ela procurará restabelecer. Esta ordem manda que cada um ocupe o lugar que lhe corresponde em função de sua antigüidade no sistema. Isto significa que os que estavam primeiro têm precedência sobre os que chagaram depois. Os pais precedem os filhos e o primeiro filho precede o segundo. Cada um tem seu lugar próprio e exclusivo e com o transcurso do tempo será deslocado de baixo para cima até criar sua própria família e ocupar, com seu parceiro, o primeiro lugar.
Aqui é imposta mais outra regra de precedência, a que rege a ordem entre as famílias, isto é entre a família de origem e a família própria, criada a partir de um mesmo. A nova família precede a outra.
Esta ordem é válida também quando um dos pais, na situação de casado, empreende outra relação da qual nasce um filho. Quando inaugura uma nova família, esta terá precedência sobre a primeira. A última família não revoca o vínculo com a anterior, tampouco a família própria respeito à família de origem. Porém tem a precedência.
A ordem de precedência será ofendida quando quem chegou posteriormente quer ocupar um lugar superior como se isto lhe correspondesse. Esta ofensa da ordem é a verdadeira arrogância, levando ao que conhecemos pelo ditado "quanto maior é a subida, tanto maior é a descida".
As ofensas mais freqüentes são observadas com os filhos, quando querem colocar-se por cima dos pais. Por exemplo, quando se sentem melhores que seus pais e se comportam em conseqüência. Isto éuma violação da ordem, sem amor.
Quando mais esta ordem é ferida é quando um filho quer encarregar-se de algo no lugar de seus pais. Na situação, por exemplo, de querer adoecer e morrer em seu lugar. Neste caso a ordem é ferida com amor. Este amor protege a criança, porém não evita as conseqüências da transgressão da ordem.
O trágico nisto é que a criança transgrediu a ordem com boa consciência. Submetida a influencia da consciência individual, a criança sente-se particularmente inocente e grande graças a sua transgressão, o que alimenta positivamente seu sentimento de pertencer ao seu grupo.
Vemos assim como as duas consciências se opõe mutuamente. A ordem de precedência que a consciência coletiva impõe e defende é ferida, em acordo com a consciência individual. Encontra-se escrupulosamente ferida. A consciência individual impulsiona o individuo rumo à transgressão da ordem de precedência e suas conseqüências.
¿quais são os efeitos desta transgressão?
O primeiro efeito é o fracasso. Quem se coloca por encima de seus pais, com ou sem amor, fracassa. Esta conseqüência da violação da ordem de precedência pode ver-se não somente na família senão também em outros grupos, como organizações.
Numerosas organizações fracassam por conflitos internos nos quais uma pessoa ou uma seção inferior (na estrutura) ou posterior (no tempo) se alçam por encima de una pessoa ou seção superior ou anterior.
O verdadeiro fracasso como conseqüência da violação da ordem de precedência é a morte. O herói de tragédia é o que quis encarregar-se de algo destinado aos que lhe precedem. Não somente fracassa senão que morre.
Observamos algo semelhante com as crianças que levam algo pelos seus padres, do qual se encarregam. Interiormente lhes dizem: "eu no teu lugar". ¿Que significado leva isto, precisamente? Na realidade quero dizer: "eu morro no teu lugar".
A ordem de precedência é uma ordem de paz. Está ao serviço da paz na família e no grupo. Está ao serviço do amor e da vida.
¿até onde alcança a consciência coletiva, nas gerações anteriores? ¿pertencem somente os mortos que conhecemos? ¿Quer esta consciência reintegrar também os excluídos de gerações muito anteriores a nossa? ¿talvez até nós mesmos, em outras vidas? Talvez danificamos esta ordem de precedência com nossa crença de progresso, como se fossemos melhores que nossos antepassados, como se pudéssemos superar-los.
¿ o que acontece conosco quando nos colocamos interior e modestamente no lugar que nos incumbe dentro do conjunto, no último lugar? Se integrássemos todos os excluídos e todos os que se foram antes do tempo ao nosso presente, com tudo o que ainda lhes falta, nós nos sentiríamos completos.
Rilke fala num poema algo ao respeito:
Tem alguém que pega todos em sua mão,
Até que, tal como uma lâmina frágil, se quebrem.
Não é forasteiro, no nosso sangue vive,
Sangue que é vida e corre e descansa.
Crer eu não posso, que injustiça fomente;
Porém que dele tão mal se fale.
¿A que reage a consciência do Espírito? Pois, a um movimento do Espírito, aquele Espírito que todo o move, tal como se move e que o move todo num movimento de criação. Tudo está submetido a este movimento, queiramos ou não, nos conformemos com ele ou tentemos resistir-lhe. Somente trata-se de saber se nos sentimos em sintonia com este movimento, se nos entregamos a ele de boa vontade e se nos mantemos conscientemente numa harmonia conjunta. Isto é, se nos movemos, pensamos, sentimos e atuamos ao mesmo tempo do que dele observamos o modo em que ele nos move, nos guia e nos leva.
¿ o que acontece quando nos sentimos em sintonia com este movimento?
¿ o que acontece se talvez quiséssemos subtrair-nos a ele porque sua exigência é excessivamente alta e nos causa temor?
Aqui experimentamos com a consciência do Espírito algo comparável à consciência individual.
Quando chegamos a sentir-nos em comunhão com a consciência do Espírito, nos sentimos bem. Especialmente, sentimos tranqüilidade e ausência de aflição. Veremos o próximo passo que dar e teremos a força para isso. Isto seria a boa consciência do Espírito. Igual que com a consciência individual, saberemos de imediato se nos encontramos em harmonia. Somente que agora, com o Espírito. A boa consciência é a entrega consciente a um movimento do Espírito.
¿o que é este movimento do Espírito, em primeiro lugar?
É um movimento de adesão a todo tal como é, que vai unido ao Espírito e a sua obra tal como é.
¿Como vivemos então a má consciência do Espírito, comparada com a má consciência individual? ¿Como a sentimos?
Pois a sentimos como intranqüilidade, como bloqueio do Espírito. Não nos orientamos mais, não sabemos como atuar e nos sentimos sem forças.
¿Quando sentimos esta má consciência? Quando estamos afastados do amor do Espírito. Por exemplo, quando negamos a alguém nossa atenção e nossa benevolência. Naquele momento perdemos o contacto com o movimento do Espírito. Encontramo-nos sozinhos e teremos má consciência.
Porém, igual que a consciência individual, a má consciência coloca-se ao serviço da boa. Através de seus efeitos nos leva novamente rumo à sintonia com o movimento do Espírito, até encontrar novamente a tranqüilidade e sentir-nos unidos com seu movimento de entrega e amor por todos e tudo, tal como é.