Com muita facilidade podemos estar no estado de ânimo do qual precisamos, como estar calmos, ter alegria, sentir-nos fortes e criativos, etc.
Em função da nossa necessidade atual, decidimos o estado de ânimo que mais precisamos: calma, segurança, confiança em si, sucesso, carinho, etc.
Decidimos que gesto irá servir-nos de âncora. Deve ser discreto, novo para nós, e com certa força muscular: pressione o polegar e o mindinho, pressione com a unha do indicador uma parte do polegar, pressione forte o punho,…
Este gesto deve ser muito claro (é necessário lembrá-lo exatamente), muito breve (de um a dois segundos, não mais), e não ter sido utilizado anteriormente.
Seria ótimo que a primeira fosse uma vivência da infância e que cada uma faça parte de um contexto diferente. A lembrança não tem que estar associada à outra cena desagradável, porque nesse caso, iríamos ancorar o agradável junto com o desagradável…
Por exemplo, para ancorar o sentimento de valia, podemos ter uma lembrança da infância da primeira vez que andamos de bicicleta, sozinhos ou sozinhas. Depois, a lembrança de um sucesso no colégio. E como terceira lembrança, a última vez que triunfamos, entre nossos amigos, com um prato de comida…
Escreva o nome de cada lembrança. E para cada uma selecione o instante de maior potência.
Senão for o caso, repita a sequência, percebendo previamente onde não seguiu o protocolo…
Imagine-se dentro de uns dias, em um momento no qual precisará deste ânimo que acaba de ancorar, e você realiza a ancoragem, da mesma forma que antes, e muito brevemente, e esperando sentir dentro de você uma mudança referente a este futuro.
Se for necessário repita a ancoragem até sentir-se no máximo de você mesmo.
Quanto mais seja utilizada a ancoragem, mais potente será. Nos primeiros dias, utilize-a sem parar, será quando alcance sua maior força. E poderá desfrutá-la pelo resto da sua vida.