Imagino a situação difícil diante de mim. Coloco-me nela.
Se for necessário, descomponho esta situação em vários elementos e me coloco em cada um destes elementos.
Represento cada um deles, para perceber seu movimento, para onde olha e a carga que tem. Averiguo, sem interpretar, se a sensação é de força, de poder, de vítima, de sofrimento, etc.
Sem interpretar, pois não tenho permissão para isso. Somente, trata-se de constatar a realidade como é.
Ajunto, novamente, todos os elementos em uma só realidade e coloco-me nela, para percebê-la também.
Agora volto para meu lugar, diante da situação difícil.
Sou eu, no meu adulto. Adulto e eu quântico são a mesma coisa…
Reconheço a realidade dessa situação difícil. Inclino-me perante tudo o que observei, inclino-me perante o que a move, perante seu destino, perante suas fidelidades e seu papel a serviço da vida.
Reconheço a mão de algo maior.
Reconheço a presença de uma nova polaridade a serviço do surgimento de algo novo, se aceito render-me à realidade como é.
Agradeço a esta situação tudo o que aportou no passado. Agradeço sua entrega a seu destino e sua parte a serviço de algo maior.
Honro o fato de que ela, como eu, estamos cada um de uma maneira, a serviço.
Agradeço-lhe ser como é, e permito-me ser como sou. Todos juntos, estamos cooperando. Todos nós somos necessários.
Afasto-me da situação difícil, para deixá-la com o que a guia, e eu volto para o que me guia.
Avanço para a vida, na ação, a responsabilidade e a rendição diante da realidade que agora para mim se ampliou.