Dramas ou tragédias repetitivas

Uma pessoa pode observar que na sua família falam que alguém se suicidou em várias gerações, que os chefes da família se arruinaram a partir de certa idade, que se produzem acidentes muito violentos, que os maridos morrem precocemente, que as mulheres têm vários filhos não nascidos, tudo isto em várias gerações.

Ou bem, que vários irmãos sofrem a mesma desgraça, mostrando, assim, a existência de um drama anterior ao qual são fiéis sem sabê-lo.

Também, que uma mesma pessoa tem, uma e outra vez, o mesmo tipo de acidentes ou problemas.

Seja como for, se intuirmos que podemos estar intrincados em um grave drama anterior, será conveniente fazer este exercício.

Imaginemos esse drama anterior, mesmo que não saibamos de que se trata, à distância diante de nós, para o passado.

A pessoa estará na frente.

Primeiro, irá, alternativamente, representando o drama e representando-se a si própria, até poder sentir.

Então, do seu lugar, a pessoa honrará o sofrimento que se produziu, com todo seu coração.

Amor e respeito profundo.

Quando o sentir dirá algumas destas frases, muito lentamente, esperando a reação do drama antes de dizer a próxima:

“Os vejo. Vejo a dor.

Agora, tudo terminou.

Já está tudo pago.

Já podem descansar em paz.

“Obrigado por serem nossos ancestrais.”

Quando sentir que o drama morreu, girar-se-á para avançar para a vida.