A angústia não é uma emoção, senão a proteção de uma emoção devastadora.
Conforme o lugar do corpo no qual a angústia se manifeste, saberemos de que emoção se trata.
A presença da angústia nos fala necessariamente de uma emoção antiga, que em seu momento, não fomos capazes de vivenciar ou que pertenceu a um ancestral.
Já que é uma proteção, uma angústia necessita nosso carinho e gratidão.
Posteriormente, comunicaremos que já somos capazes de administrar essa emoção. Será possível que paulatinamente reconheçamos esta emoção, mesmo que não tenha importância se não se produzir.
Cumprimentaremos a emoção, recordando-lhe que vem do passado, que seu papel terminou e que, ainda assim, poderá ficar o tempo necessário para ir se despedindo.
Poderemos ser muito agradecidos às circunstâncias que despertam angústias, pois nos permitem liberar assuntos bloqueados muito antigos.
Além do mais, desta atitude de atenção e acolhida permanente as nossas angústias e outros sinais corporais, frequentemente convém realizar exercícios concretos como os que vêm a seguir:
Centrado e com a respiração lenta.
Eu para a angústia: cumprimento-a e agradeço-lhe por sua proteção hoje. Acaba de surgir algo que desperta algo muito antigo em mim. Obrigado por me proteger disso.
Hoje é diferente de ontem.
Cresci.
Posso com o que está acontecendo.
O que me mostra já terminou.
Eu para a emoção oculta detrás da angústia: isto já passou.
Tudo foi necessário como foi. Obrigado.
Ofereço-lhe meu tempo e meu corpo para que se retire no seu ritmo.