Instituto de Constelações Familiares Brigitte Champetier de Ribes

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"Eu escolho a vida" a cada hora em ponto

Convidamos você, a cada hora, a criar uma nova vibração ao redor do mundo, dizendo “EU ESCOLHO A VIDA” junto com milhares de pessoas. Todos juntos a serviço da vida.



Integrar um duelo

Para ajudar alguém a fazer um duelo, ou para si mesmo.

Este exercício, ou partes dele, pode repetir-se às vezes que sejam necessárias.

FASE 1: EXPERIMENTAR A PRESENÇA

1. EXPERIMENTAR A AUSÊNCIA, O VAZIO

Ajudar a pessoa a pensar na pessoa ou vivência desaparecida e fazer-se uma imagem muito concreta disso. Essa imagem deve ser de algo que quisesse conservar e não uma cena de dor, ruptura ou ausência.

Especificar bem as submodalidades, enquanto se cria a imagem.

Esclarecer o que a pessoa perdeu com essa pessoa ou situação:

Que qualidades tinha?

 Que valores e coisas importantes lhe ofereciam essa relação?

Que “presentes” materiais, psicológicos, físicos você recebia dessa pessoa? Que presentes você lhe dava?

Que coisas especiais sua vida tinha graças a essa relação? Etc.

2. EXPERIMENTAR A PRESENÇA

Peça à pessoa que pense em alguém, ou em uma experiência, que já não está, porém, que lembra com alegria (uma avô, uma mascote, etc.), como uma riqueza, um recurso, alguém fisicamente ausente, cuja lembrança ou presença mental é agradável e vivida como uma ajuda.

Especificar as submodalidades da lembrança deste ausente.

3. VERIFICAÇÃO ECOLÓGICA

É importante perguntar: Pode haver um inconveniente em mudar a experiência de dor por uma experiência de presença positiva? De fato, se, trata-se de uma morte, a pessoa pode sentir-se culpada de traição ou infidelidade, ou se, trata-se de uma ruptura, pode ter medo de sofrer mais, se lembrar de modo positivo de quem perdeu.

Se encontrarmos este obstáculo, pode-se dizer à pessoa: Se você morresse, gostaria mais que seus parentes ficassem tristes pelo resto de suas vidas, ou que eles se lembrassem de você com alegria e amor, pensando em tudo o que lhes proporcionou?

No caso de uma separação: Você prefere conservar sua pena e sua frustração, ou quer chegar a pensar nesta pessoa de um modo desapaixonado e positivo conservando todas as riquezas que sua experiência comum lhe proporcionou?

4. COMPARAR AS REPRESENTAÇÕES

Comparar as submodalidades da imagem da ausência (ponto 1) e a imagem da experiência de plenitude (ponto 2). Identificar as diferenças.

5. MUDAR AS SUBMODALIDADES

Instalar as submodalidades de plenitude na imagem de ausência: colocar as mesmas cores, sons e sensações. O conteúdo da imagem costuma continuar sendo o mesmo.

6. VERIFICAÇÃO

Convidar a pessoa para que pense, novamente, na pessoa que perdeu e perguntar-lhe o que sente. Se a dor não desapareceu, significa que as submodalidades não foram bem modificadas, refazer, então, o ponto 4 e 5.

FASE 2: PREPARAR O FUTURO

1. IDENTIFICAR OS VALORES

Identificar as qualidades dessa pessoa que já não está ou da qual está se separando, as qualidades que davam todo o valor a essa relação, as que faziam dessa relação algo lindo e único.

Anotar os valores e critérios importantes da pessoa.

2. PROJETAR NO FUTURO

Ajudar a pessoa a que imagine no futuro situações nas quais esses mesmos valores e critérios estejam satisfeitos.

3. VERIFICAÇÃO ECOLÓGICA

Perguntar-lhe se tem objeções para construir estas experiências em seu futuro. Ás vezes, será útil, como na fase anterior, dar-se permissão ou mudar crenças que possam frear a capacidade de projeção no futuro.

4. CONSTRUIR REPRESENTAÇÕES FACILITADORAS.

Imaginar a linha do futuro que parte do presente, da frente da pessoa.

Quando visualize seu futuro nesta linha, a pessoa vai colocar as situações de substituição (imaginadas no ponto 2) em diferentes momentos de sua vida, começando por hoje. Pode propor a metáfora de um grande jogo de naipes, com centenas de figuras representando experiências positivas: ao mesmo tempo em que, guarda algumas cartas para o presente, a pessoa pode jogar as outras cartas ao longo de toda a linha do futuro. Convidamo-la a especificar a localização das cartas mais importantes.

 

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(1) Recapitulação do trabalho Josiane DE SAINT PAUL e Sylvie TENENBAUM no L´Esprit de la Magie..

Por submodalidades, entendemos o que se vê ou imagina: as cores, todas as características da imagem (clara, escura, em movimento, fixa, grande, pequena, próxima, distante…), o que se fala ou ouve na sua cabeça (palavras, sons, de que tipo), o que sente no seu corpo.