Este exercício é dos que fez famosa a PNL pela sua eficiência. Pode utilizar-se para todos os medos que temos: de dirigir, de uma prova, de alguém… O exercício está descrito para utilizá-lo uma só pessoa. Porém, se quisermos trabalhar uma fobia teremos que fazê-lo com um terapeuta.
Primeiro, percebemos que esse medo que queremos trabalhar nos permitiu adaptar-nos a um perigo, foi uma aprendizagem muito rápida. Nosso inconsciente é capaz de aprender novas respostas com a mesma rapidez.
A “parte do nosso inconsciente” responsável de produzir essa resposta de medo tem sempre uma intenção positiva. Agradecemos-lhe, e informamos-lhe de nosso desejo de mudança, que continuamos precisando proteção, porém, já não diante desse perigo, e vamos atualizar a informação para que essa parte possa nos proteger melhor.
Vamos criar-nos uma ancoragem de calma e segurança (ver nos exercícios de PNL) e a utilizaremos cada vez que sintamos insegurança.
Procurar qual pode ser a lembrança mais distante desse medo. E se utilizará esta primeira lembrança de medo.
Projete em preto e branco a cena traumática, a toda velocidade. Você percebe que, com a distância, quase não a vemos. Com um controle remoto, comece com uma imagem anterior à cena, depois, desenvolve-se a cena, e pare sobre uma imagem posterior que se congele na tela.
Agora, com o controle remoto, a cena se rebobina, muito rapidamente e em preto e branco, até chegar à primeira imagem.
Reproduza a cena assim, em preto e branco e muito rápido, até que sinta que não lhe afeta.
Agora, coloque cor, e mais lento. Continue afastando o celular. E passe a cena para diante e para trás, várias vezes, até não sentir nada diante dela.
Você percebeu como sobreviveu a essa situação e se sente bem.
Ajude-se constantemente da ancoragem de segurança e calma.
Apague o celular e descubra a intenção positiva da parte de seu inconsciente que lhe criou esse medo. Agradeça-lhe.
Agora, você vai pedir ao seu eu menor (de quando a primeira experiência de medo) que reviva uma última vez, nessa tela grande e a cores, esse momento de medo, primeiro muito rápido, para frente e para trás. Você se coloca dentro de seu eu pequeno, está na tela grande.
Várias vezes, muito rápido, até que perceba que não lhe afeta.
Diga-lhe que sobreviveu à experiência, que cresceu e melhorou, que você, seu eu adulto, vai cuidá-lo e protegê-lo, que esse momento acabou e que já é tudo diferente. Diga-lhe todo seu amor e seu agradecimento.
E agora, decidam, entre os dois, o que fazer com esta nova força disponível, a força que tinham que gastar para alimentar o medo.
Imagine-se, depois de uns dias, diante da situação que lhe criou o medo e observe o que sente agora.