Duas pessoas. Se estiver sozinha, ou sozinho, faça alternativamente os dois papéis, e somente fale quando se representar a você mesma.
Frequentemente, nós curamos assuntos importantes de nossa vida e, entretanto, não observamos mudança. Uma fidelidade do passado nos retêm, mais ou menos conscientemente.
Por exemplo, tivemos uma relação muito próxima com os irmãos e, agora, não nos atrevemos a decepcioná-los com nossa nova autonomia. Ou bem, com a mãe ou o pai, ou com um grupo de amigos, ou um grupo de reflexão, ou um grupo profissional, ou se somos mulheres, a solidariedade com as mulheres feministas, ou se somos homens, a solidariedade com os homens “x”…, ou um antigo parceiro, etc.
Por muito que tentemos, não conseguimos mudar de hábito, nosso filho não dorme, ou não come, etc… Sem sabê-lo, é nossa fidelidade a um grupo de pertença, mesmo que não saibamos de quem se trata, ou se tratam, que nos impede apresentar a solução que realmente resolveria o assunto.
Curar-nos é fazer-nos mais autônomo, mais independentes. Para isso, teremos que poder suportar a culpabilidade que nos dá o mudar e ser diferente de certas pessoas.
Neste trabalho, vamos ver que não nos atrevemos a tomar nossa autonomia, até que esse grupo de pertença nos permita. Porém, esse grupo nos dará seu consentimento, unicamente, quando lhe agradeçamos tudo o que nos deu.
A pessoa diz para o outro “você é esse grupo de pertença que não me atrevo a soltar, e eu sou eu com o meu problema”.
Não é necessário identificar o grupo de pertença no começo. De todos os modos, ao representá-lo a pessoa receberá informação. Esse grupo pode representar, ao mesmo tempo, uma pessoa ou 200.
As frases que a pessoa pode dizer são:
O exercício será feito até que haja uma cura na relação entre os dois, e que a pessoa se sinta livre para ir para a vida.