Duas pessoas (Pedro e Maria), o sexo é secundário.
Pedro: você faz de mim e eu faço de minha própria mãe em toda sua grandeza de mãe
Colocam-se um enfrente do outro a uns dois ou três metros de distância. A mãe não se mexe e espera que seu filho (representado por Maria) possa aproximar-se dela. Se o filho sente-se bloqueado, ou maior do que sua mãe, ou que vai muito rapidamente para sua mãe, deverá colocar-se de joelhos, com a cabeça no chão, inclusive, talvez, deitado de cabeça para baixo, até poder se aproximar e abraçá-la.
No momento do abraço, a mãe perceberá se a cabeça de seu filho recosta-se em seu ombro direito, então, com firmeza, voltará a afastá-lo, pois este ombro é o dos iguais, para que, de novo, honre-a e possa abraçá-la, espontaneamente, com a cabeça no ombro esquerdo.
Depois, o representante do filho, muito centrado, conta-lhe, em uma ou duas frases, o que viveu. O representante da mãe não fala. Recolhem-se uns minutos e começam novamente, mudando os papeis, desta vez Pedro faz de Maria e ela representa sua própria mãe.
É melhor que este exercício seja curto, 10 minutos, não mais. A interrupção dinamizará esta relação. E pode se retomar deixando passar um mínimo de dez dias. Também, é muito recomendável fazer seguidos os dois exercícios, tomar a mãe e tomar o pai.
É um exercício potente e importante. Tomar a mãe é um processo longo de purificação, supõe muita renuncia ao ego, e é o ponto de partida do desenvolvimento espiritual. É muito útil repetir este exercício com frequência, realizando, cada vez, novos passos.